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Gerard Kennedy para Premier?

 

Na presente campanha para substituir o demissionário Premier Dalton McGuinty, temos, entre os vários candidatos, um ex-ministro da educação (2003-2006) nesta província do Ontário, o sr. Gerard Kennedy.

Segundo um artigo publicado neste mês de Dezembro, o sr. Kennedy parece estar, se for eleito, obviamente,  com intenções de reconciliar a intervenção da Província, que "cilindrou" o processo democrático de negociações, pela introdução da  Lei (Bill 115) e os sindicatos dos professores. Segundo declarações deste político, não contratos deverão ser impostos usando o poder daquela Lei controversa que como é sabido congela os salários e corta benefícios. Para isso, até ao fim de Fevereiro os sindicatos deverão parar qualquer ação no trabalho e as Direções Escolares (os Boards of Education) dariam a promessa de serem mais recetíveis nas negociações e não serem irredutíveis com os trabalhadores , o chamado Lock out.

O sr. Kennedy alimenta que na mesa de  negociações que ambas as partes deveriam voltar um pouco atrás nas desavenças ou mal-entendidos para resolver este impasse o que concordo plenamente pois no final deste "filme" cujo realizador maquiavélico, o referido  Dalton McGuinty, "destruiu" o papel mais importante da democracia, que é sem dúvida alguma o negociar das diferenças entre o patronato e os sindicatos dos trabalhadores. Sem esta estrela do norte sempre presente, para mim, faz-me lembrar o tempo do tristemente venerado António Oliveira Salazar, que em Portugal, desde 1933 até Abril de 1974, com a sua "mão-de-ferro" criou um sistema opressivo onde os sindicatos só existiam para decoração, como hoje se faz com as bolas nas árvores de Natal. Só que naqueles tempos recuados nem bolas haviam em Portugal... Tudo era imposto pelo terror e à força do cassetete.

Deste modo, aquele senhor Dalton McGuinty, que agora nos diz adeus (ainda bem, Graças ao Divino)  atropelou algo muito importante não só para o trabalhador mas também para a Democracia. Para nós, trabalhadores, esta palavra, Democracia, é o apanágio de algo importante...o da Liberdade.

Não sou Liberal, confesso, e por isso tanto me faz que vá para o poleiro  este sr. Kennedy  ou o sr. Charles Sousa ou outro que envergue aquela camisola deste partido político. O que quero, acima de tudo, é que haja  Democracia e que os políticos não sejam todos do tipo "fala-barato", ou "troca tintas", daqueles que vêm sempre com promessas encantadoras durante as campanhas eleitorais e depois, já lá dentro, só seguem as suas agendas "ocultas", dos "Lobbies" e do patronato para já não falar nas pre-agendadas de dar "asa livre" às privatização de tudo que é propriedade do cidadão do Ontário.

Era bom que eles, os políticos, metessem, duma vez para sempre, nas mioleiras - que o eleitor está cansado de ser embaralhado, enganado e espoliado dos valores sagrados da Democracia.

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